HISTÓRIA DE JOSÉ DO EGITO | As Extraordinárias Lições Financeiras da História de José do Egito
6 de novembro de 2022
A história de José do Egito mostra ensinamentos financeiros surpreendentes, ou seja, lições que se aprendidas e praticadas podem evitar que você sofra por crises econômicas, desemprego ou imprevistos financeiros; diminuem as chances de se endividar e ainda aumentam as oportunidades de ter uma vida financeira mais próspera. Por isso, não estou exagerando, afinal foram esses ensinamentos que evitaram uma catástrofe financeira na vida de muitas pessoas que tiveram grandes imprevistos. Além disso, foram essas lições que deram paz e tranquilidade financeira para muitos profissionais, como também proporcionaram uma vida financeira mais próspera. Desse modo, esse mesmo benefício que ajudou muitas pessoas, também pode ajudar você. Então, continue lendo esse texto e descubra as extraordinárias lições financeiras da vida de José do Egito.
A história de José do Egito
Em primeiro lugar, José era o filho preferido de Jacó, assim, além de ser seu filho da velhice, também era o filho de Raquel. Assim sendo, José ganhou uma túnica especial de Jacó (Gênesis 37:3), o que mostrava sua predileção. Outro ponto que exemplifica essa característica de filho preferido, é o episódio do reencontro entre Jacó e Esaú. Desse modo, naquele tempo José e Raquel foram colocados no lugar mais seguro da comitiva. Assim, alguns argumentam que a túnica que Jacó lhe deu de presente talvez fosse um sinal de que o pai tinha planos de fazer de José seu principal herdeiro. No entanto, não há base realmente sólida para considerar essa hipótese como certa.
Os irmãos de José claramente tinham certa inveja e descontentamento em relação a ele (Gênesis 37:4). Por outro lado, foi depois dos dois sonhos que José percebeu que a situação ficou ainda mais complicada (Gênesis 37:11). Nesses dois sonhos, a família de José se curvava diante dele (Gênesis 37:6-9). Além disso, esses sonhos aconteceram quando seus irmãos foram até o Egito para poder comprar trigo por causa da fome que assolava a região (Gênesis 42:9). Desse modo, na ocasião José já era o governador do Egito.
Em um certo dia, José foi enviado por seu pai para encontrar seus irmãos e analisar como estava o rebanho. Por outro lado, motivados pelo ciúme, os irmãos de José planejavam matá-lo, mas foram impedidos pelo irmão mais velho, Rúben (Gênesis 37:22). Seus irmãos o lançaram em uma cova, e ao passar pelo local uma caravana de ismaelitas-midianitas, tiveram o pensamento de vendê-lo. Logo depois, quando a caravana chegou ao Egito, José foi vendido pelos midianitas à Potifar, que era oficial de Faraó.
José iniciou sua próspera carreira na casa de Potifar, até que foi promovido a supervisor da casa (Gênesis 39:4). No entanto, a esposa de Potifar começou a se interessar por José e tentou seduzi-lo (Gênesis 39:10), mas José era temente a Deus, e rejeitou a investida. Por outro lado, na última tentativa de sedução, a mulher de Potifar conseguiu ficar com a roupa de José nas mãos. Assim, ela aproveitou para usar isso como mecanismo de acusação contra José. Desse modo, o marido acreditou na acusação feita pela esposa e mandou José para a prisão.
A prisão que José estava no Egito era para presos políticos. Felizmente, mesmo em um local hostil, José foi abençoado por Deus e, assim, ocupou uma posição de destaque entre os que ali estavam. Nesse sentido, na prisão ele conheceu dois colaboradores da corte de Faraó: o padeiro e o copeiro. Desse modo, ambos sonharam em uma mesma noite, e caiu a José interpretar tais sonhos. Além disso, vale destacar que os sonhos na cultura oriental da época eram considerados presságios, ou seja, eram encarados com muita seriedade e importância na vida das pessoas.
O copeiro sonhou com uma videira de três ramos, que brotou, floresceu e deu uvas, as quais ele espremeu na taça de Faraó e entregou a ele. Desse modo, esse sonho significava que dentro de três dias o copeiro seria tirado da prisão, e voltaria à posição original que lhe pertencia. Em seguida, após interpretar o sonho, José pediu para que o copeiro se lembrasse dele quando estivesse com o Faraó, para que ele pudesse ser libertado daquela prisão. No entanto, o padeiro, por sua vez, sonhou que sobre sua cabeça havia três cestos. Assim, no cesto de cima havia vários tipos de pães e doces que o Faraó gostava, mas vinham aves e comiam da cesta que estava sobre sua cabeça. A interpretação desse sonho era que em três dias o Faraó tiraria a cabeça do padeiro, pendurá-lo-ia em uma árvore e as aves comeriam a carne dele.
Passando cerca de dois anos da verificação dos sonhos na prisão, o Faraó acabou sonhando. Porém nenhum de seus magos e conselheiros pôde lhe dar a interpretação. Desse modo, foi aí que o copeiro se lembrou de José e falou dele para o Faraó, que mandou chamá-lo no palácio. Assim, o Faraó disse a José os sonhos que havia tido. No primeiro sonho, o Faraó estava à beira do rio Nilo, e observou sair sete vacas gordas que começaram a pastar. Em seguida, depois vieram sete vacas magras que comeram as vacas gordas. Então, mesmo após terem comido as vagas gordas, elas continuaram magras.
No segundo sonho, Faraó viu sete espigas de cereal que estavam boas e se desenvolviam no mesmo pé. Logo depois, ele viu brotar sete espigas secas e ruins que engoliram as sete espigas boas. Por fim, José então disse a Faraó que ambos os sonhos na verdade eram apenas um. Em outras palavras, esse sonho correspondia ao que Deus iria fazer, ou seja, haveria sobre a terra do Egito sete anos de muita fartura, porém depois haveria sete anos de fome tão severa que fariam com que se esquecessem dos tempos de fartura.
Além de dar a José o significado do sonho, Deus também lhe apresentou a sabedoria para que ele mostrasse um plano para o Faraó, a fim de que o Egito conseguisse superar os sete anos de crise. Em vista disso, o Faraó então colocou José como segundo homem do Egito, abaixo apenas dele (Gênesis 41:41). Assim, a função ocupada por José era conhecida no Oriente Antigo de Vizir, ou seja, tratava-se do principal cargo administrativo que envolvia muitas funções, por exemplo, ser encarregado do tesouro, da justiça e da execução e supervisão dos decretos reais. Outro ponto é que após ser promovido ao cargo de governador do Egito, José recebeu o nome egípcio de Zafenate-Panéia (Gênesis 41:45), e se casou com Azenate, filha de um sacerdote de Om. Desse modo, José e Azenate tiveram dois filhos chamados Manassés e Efraim. Logo depois, os dois filhos de José representariam o pai entre os filhos de Jacó, na distribuição das tribos de Israel.
Quem foi José?
José foi o décimo primeiro filho de Jacó, e o primeiro com sua esposa que mais amava, Raquel. O capítulo 30 do livro de Gênesis, apresenta toda disputa entre Raquel e Lia, as duas esposas de Jacó. Em outras palavras, Raquel era estéril, e sofria por não poder dar filhos de seu ventre a Jacó. No entanto, o texto bíblico mostra que Deus lembrou-se de Raquel e a tornou fértil. Por isso, ela pôde dar à luz a José e depois a Benjamim (Gênesis 30:22,23). Além disso, o nome “José” vem do hebraico Yosep e significa “que Ele (Deus) acrescente (filhos)”, ou “possa Ele acrescentar”. Desse modo, esse significado fica esclarecido em Gênesis 30:24. Popularmente, José, filho de Jacó, ficou conhecido como “José do Egito”. No entanto, é claro que essa designação se dá por conta da maneira com que Deus o exaltou entre os egípcios. Assim, José nasceu em Padã-Harã, seis anos antes de Jacó retornar à Canaã. Nessa época o patriarca tinha cerca de 90 anos de idade. Isso significa que o período histórico mais provável de que José tenha vivido seja a era dos Faraós Hicsos, entre 1720 a 1570 a.C.
Agora que você já sabe a história de José do Egito e todas as extraordinárias lições financeiras que podem ser analisadas com essa história, o ideal é ir em busca de maiores conhecimentos que possam ajudar no seu crescimento pessoal e profissional. Desse modo, se quiser aprender mais sobre as histórias da Bíblia, o Cristão Rico pode ajudar. Entre em nosso site e saiba mais dicas e análises sobre as leituras bíblicas!