Como Investir no Tesouro Direto?
29 de abril de 2017
“Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês”, diz o Senhor, “planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro.”
Jeremias 29:11
O programa de investimentos do governo federal, o Tesouro Direto, com certeza é uma das formas mais fáceis de investir, e também de enriquecer.
Sem duvidas, o Tesouro Direto pode conduzir você, caro leitor, a uma vida de prosperidade e saúde financeira.
Mas para isso, precisamos conhecer um pouco mais dos títulos que ali são oferecidos. Antes disso, como é possível investir no Tesouro Direto?
Cadastro no Tesouro Direto
Ao abrir uma conta em uma corretora independente, como a XP Investimentos, Rico, Socopa, Easyinvest e tantas outras, é possível também, de maneira simultânea, abrir uma conta no Tesouro Direto.
Infelizmente não basta ter uma conta corrente, o investidor precisar ter acesso a uma corretora de investimentos.
A abertura de conta é bem fácil, sendo possível realizar todo o processo de maneira online. Sem precisar comparecer em alguma agencia ou escritório.
Olhando por essa ótica, não há grandes dificuldades. O leitor pode até questionar, se os bancos não possuem suas próprias corretoras.
Existem sim! Mas eu não aconselho devido ao custo que as mesmas podem acabar proporcionando aos investidores.
Sendo assim, é mais interessante optar por uma corretora independente. Sabendo disso tudo, vamos prosseguir com abertura de conta.
É bom lembrar que no site do próprio Tesouro Direto, existe uma lista com todas as corretoras que realizam o trabalho de investimento junto ao programa de investimentos do governo federal.
Nessa mesma lista, o investidor pode analisar as taxas administrativas que cada instituição cobra.
Até mesmo os bancos. Já vou logo indicando duas corretoras, a Easynvest e a XP. Ambas tem isenção de taxa administrativa.
Um custo a menos para o investidor, uma margem maior de lucro. Depois de escolher em qual corretora investir, é hora do cadastro no Tesouro Direto.
A própria instituição pode cuidar de todo o tramite, cabendo ao investidor saber qual é a senha de acesso para assim, poder realizar os investimentos.
No caso da Easynvest, ela é uma instituição com conexão direta no Tesouro, ou seja, o cliente pode fazer as aplicações, direto da plataforma da corretora.
Legal não é? Um esforço a menos. Caso você opte por outra instituição, provavelmente terá que acessar o site do Tesouro Direto, e depois, ir até a área de investidor.
Colocando a senha e o CPF para conseguir acesso. Agora vamos falar dos papeis…
Três letras.
O programa federal de títulos públicos oferece três tipos diferentes de investimentos. São elas…
- Tesouro Selic
- Tesouro IPCA
- Tesouro Prefixado
Tesouro Selic
As pessoas que investirem no Tesouro Selic estarão adquirindo uma letra muito segura, e provavelmente a menos volátil.
Ao aplicar nesses títulos, os investidores estarão a salvo de perdas, mesmo em situações de alta volatilidade no mercado.
O Tesouro Selic funciona de maneira bem parecida a um CDB, o rendimento do papel está atrelado a Selic.
Ou seja, caso haja mudanças na Selic, o rendimento do papel também sofre oscilações.
Alta na Selic, o papel terá uma alta no rendimento, em caso de corte da Selic, o rendimento do papel será reduzido.
Porem o rendimento continuará acontecendo, até hoje, nunca houve uma taxa Selic negativa, por exemplo.
Enfim, investir no Tesouro Selic é a forma, dentre as três possibilidades, mais segura de investir.
Tesouro IPCA e Prefixado
Ao contrário do Tesouro Selic, as pessoas que optarem pelo Tesouro IPCA e Tesouro Prefixado, podem acabar vendo seus títulos sofrerem com as oscilações do mercado, durante todo o período até o vencimento.
Isso ocorre devido a influencia do mercado sobre os papeis. Vamos a um exemplo, que vai funcionar tanto para o Tesouro IPCA quanto para o Tesouro Prefixado.
Vamos supor que o investidor tenha adquirido títulos do Tesouro IPCA com vencimento até 2035.
Esses papéis estão pagando IPCA mais uma taxa de juro de 5% ao ano. Depois de dois meses sem grandes alterações no mercado ocorre uma alta no juro futuro.
Isso gera no mercado uma grande oscilação sobre as taxas futuras de juro, e consequentemente os papéis do Tesouro IPCA com vencimento para 2035 também sofrem influência do juro futuro.
Ocorrendo uma deterioração do preço do principal, em detrimento do aumento da taxa, que antes estava sendo negociada em 5% ao ano, e agora passou para 6%.
Os investidores que estão comprados nos papéis vão poder observar que o valor do principal de seus títulos também sofrera com a oscilação.
Tudo isso, decorrente da volatilidade do mercado de juro futuro. Caso você, permaneça até o fim do vencimento com seus papeis, o rendimento combinado no dia da aquisição será entregue.
O problema está com o período até chegar ao vencimento. Quando mais longo o vencimento maior será a influência que o mercado exercera sobre o papel.
Por isso, prefira letras com vencimento mais curto, e com pagamentos de juro semestral.
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